pensando como a vida começa a fazer sentido quando eu e você não damos a mínima pra nada. e realmente não damos. apenas acreditamos que tudo pode ser maior, que não tem fim, é efêmero mas não acaba, assim como essa impressão da gente, quando meu sistema nervoso recebe tudo e ao mesmo tempo nada. tudo é ordem e perfeição ao nosso redor e dentro de mim é tudo tão caótico… tudo o que você faz e diz e faz e sente e diz e ri e pensa e diz o que pensa e chora e é…e eu que não sou ninguém além de mim e você é tão você além de tudo, de todos.
não sei o que fiz pra merecer você e não saberia o que fazer sem você, você me dá todas as razões, você só é a razão, você é essa vontade, essa vontade doida que eu tenho de te subir e te abraçar urgentemente o tempo todo. fico pensando logo após você ir embora que talvez não tenha te contemplado o suficiente, que deveria ter te beijado mais, que os abraços foram poucos e que não te arranquei risadas como poderia, fico arrependida e com saudade, fico triste mas feliz ao lembrar que amanhã é só mais um dia dos dias em que irei te carregar sobre os ombros e eu já visualizo o nosso reencontro, você viria e eu te olharia com olhos de quem te quer para sempre, em seguida não seguraríamos a risada, abriríamos espaço para um abraço, eu me apaixonaria mais um pouquinho e tudo começaria de novo, de novo só que diferente.